“Armar questões econômicas e tecnológicas representa uma séria ameaça à paz e estabilidade mundial”, alertou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, ao rebater as provocações da chefe de espionagem dos EUA
“Algumas pessoas nos Estados Unidos são viciadas em sanções excessivas”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, enfatizando que armar questões econômicas e tecnológicas representa uma séria ameaça à paz e estabilidade mundial. Com a manifestação, Wang rebateu, quinta-feira (19), as provocações da diretora de Inteligência Nacional (DIN) dos EUA, Avril Haines.
No dia anterior, a chefe da espionagem norte-americana havia proposto, durante um painel do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, a retenção da integração mais próxima da China com a economia mundial, sugerindo que que o Ocidente e não somente os EUA, decretasse sanções significativas contra o país asiático – como já havia sido feito com a Rússia -, as duras medidas causariam maior impacto.
“Declarações relevantes dos EUA expuseram totalmente a verdadeira face da sua hegemonia”, condenou Wang, frisando que “a intenção de prejudicar os outros e causar danos e caos para o mundo é impopular e, definitivamente, encontrará resistência e oposição pelo planeta”.
Sobre a nomeação de Avril Haines como DIN, o ex-diretor da CIA, John Brennan, disse que “o verdadeiro propósito do seu cargo é ter alguém que possa servir como um maestro de orquestra eficaz das 17 agências de inteligência. Então o que sai é uma sinfonia e não uma cacofonia”. Orquestrada com o setor mais belicista da indústria da morte, Haines despreza o diálogo e acaba ampliando o isolamento dos EUA.