Ex-comentaristas da Jovem Pan, eles disseminaram informações falsas sobre a covid-19 e endossaram ataques contra o TSE e o sistema eleitoral
Os bolsonaristas Rodrigo Constantino, Guilherme Fiúza e Paulo Figueiredo Filho foram banidos do YouTube, Facebook e Instagram em todo o mundo. Além disso, seguem com acesso barrado no X/Twitter em território brasileiro.
Segundo a CNN, a decisão teria partido do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, em inquérito sigiloso, que investiga o trio, por divulgação de discurso de ódio e antidemocrático.
Ex-comentaristas da Jovem Pan, eles disseminaram informações falsas sobre a covid-19 e endossaram ataques contra o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o sistema eleitoral brasileiro.
Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo, o último presidente do regime militar (1964-1985), chegou a relatar, na última quarta-feira (4), que teve as contas bancárias no Brasil bloqueadas e o passaporte cancelado.
Constantino reside desde 2015, nos Estados Unidos, na cidade de Weston, na Florida. Paulo Figueiredo também mora nos EUA e Fiúza está na revista Oeste, que está à direita de Veja, comandada pelo jornalista bolsonarista Augusto Nunes.
Tava demorando para que esse trio receber a punição exemplar.
Uma coisa é não concordar outra é mentir e divulgar inverdades
Tal mentira sobre banidos, repetida por energúmenos em certos canais de mídia do “xandaquistão”, pode ser constatada de imediato na internet e redes sociais do mundo inteiro que continuam vendo e lendo, aos milhões, comentários de tais jornalistas, jamais banidos no mundo inteiro. Só que vão ficar flagrante e perpetuamente gravadas na internet, do mundo inteiro, de fato, a fama desses autores de difamações, calúnias e injúrias que endossam tais notícias falsas.
Você está certo. Foi um erro nosso. Mas não porque confiamos “em certos canais de mídia do ‘xandaquistão'”. Na verdade, o redator que cometeu o erro cozinhou uma nota que saiu na CNN. Nós já tínhamos avisado a ele que não se pode confiar na mídia norte-americana. Muito menos na CNN. Mas o sujeito passou por cima das nossas recomendações – e nós, infelizmente, não percebemos. Talvez ele tenha ficado tão satisfeito com o suposto banimento desses pilantras bolsonaristas, que nem conferiu a (também suposta) notícia. Mas não seja por isso: reconhecer o erro, quando cometemos algum, faz parte de nosso métier.