A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (19) aumento de 8,88% nas tarifas de energia da Companhia Energética de Brasília (CEB).
Esse aumento foi dado como um reajuste extraordinário. Para os consumidores residenciais, atendidos em baixa tensão, o reajuste médio será de 8,88%. Já para os consumidores industriais, que usam a energia em alta tensão, a alta média será de 8,81%.
As tarifas das distribuidoras de energia do país passam por reajuste uma vez ao ano. Quando a Aneel acha justo elevar a margem de lucro das distribuidoras, ela promove um reajuste extraordinário, ou seja, adicional àquele já previsto no ano, como é neste caso.
O reajuste regular da CEB está previsto para outubro. Portanto, além do aumento aprovado pela Aneel nesta terça, as contas de luz dos clientes da CEB terão nova alta em outubro.
De acordo com a Aneel, o reajuste extraordinário atendeu a um pedido da distribuidora e se deve a um desequilíbrio financeiro causado pelo gasto maior do que o previsto com a compra de energia. Porque é o consumidor que tem que arcar com este custo, nem a agência, nem a empresa explicam, mas é assim que atuam desde que as primeiras distribuidoras foram privatizadas nos anos 1990.
A agência disse ainda que, se não fosse aplicado agora, esse aumento extraordinário ela o aplicaria somado àquele já programado para outubro e seria mais caro para o consumidor devido à incidência de juros.
Além do aumento em Brasília a agência também autorizou a elevação das tarifas de energia em Minas Gerais para a Energisa (MG).
Para os consumidores residenciais, o reajuste médio será de 11,21%. Já para os consumidores industriais, a alta média será de 15,44%. O aumento começa a valer em 22 de junho.