Orçamento da pasta é o 5º do governo, chegando a R$ 133,6 bilhões. Em 2024, a previsão é de R$ 124,4 bilhões
Reportagem do site G1 desta sexta-feira (20) faz uma análise do orçamento do Ministério da Defesa do Brasil para o ano de 2025 e de seus principais projetos.
O site registra que este orçamento, com previsão de que atinja o montante de R$ 133,6 bilhões, é o quinto do governo, ficando atrás do Ministério da Previdência (R$ 1.03 tri), Ministério do Desenvolvimento Social (R$ 291,3 bi), Ministério da Saúde (R$ 241,6 bi) e o Ministério da Educação (R$ 200,5 bi).
Com um orçamento que cresceu de R$ 124,4 bilhões em 2024 para R$ 133,6 bilhões em 2025, os destaques ficam para o projeto de construção do submarino movido à propulsão nuclear, considerado essencial pela Marinha Brasileira para a garantia da soberania dos mares que banham o Brasil e os caças Gripen, considerados entre os caças mais avançados do mundo.
O submarino nuclear é uma conquista nacional que consumirá R$ 1,08 bilhão do orçamento total da Defesa. Os demais submarinos ficarão com R$ 1,51 bilhão. O projeto Gripen ficará com outros R$ 1,4 bilhão em 2025.
Destaca-se também nos programas da pasta, o Programa Nuclear, com R$ 600 milhões para 2025. Serão R$ 475 milhões para o submarino nuclear, e outros R$ 600 milhões para seu reator, perfazendo o total de R$ 1,08 bi.
O programa é pioneiro no desenvolvimento de tecnologias para o domínio do ciclo do combustível nuclear, e na construção, inteiramente nacional, do reator do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear. Além disso, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), ficará com R$ 1,51 bilhão.
No Exército se destacam as Forças Blindadas, com R$ 622 milhões para 2025, que têm por finalidade reativar a produção de viaturas blindadas no país, substituindo, progressivamente, as antigas viaturas por equipamentos mais modernos, com a entrega de 722 unidades blindadas no fim de 2024, e com previsão para mais 122 unidades no exercício de 2025.
Além disso, o Projeto Astros 2020, com R$ 70 milhões para 2025, visa o desenvolvimento e a aquisição do Sistema de Defesa Estratégico de Mísseis e Foguetes ASTROS, constituído de mísseis de longo alcance e foguetes guiados de precisão, munições, componentes, máquinas, ferramental e peças para manutenção.
Implantação do Sistema Integrado de Fronteiras – SISFRON, será turbinada com R$ 200 milhões para fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado em toda a faixa de fronteira do país.
Sob a responsabilidade da Força Aérea Brasileira, há o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro – SISCEAB, que contará com R$ 2,6 bilhões, responsável pela segurança e a qualidade do tráfego aéreo.
Outro destaque na FAB é o Projeto KC-390, com R$ 627,3 milhões para 2025, destinado à aquisição de aeronaves tipo cargueiro para realização de missões de transporte aéreo logístico em território nacional e/ou global (tropa e carga), reabastecimento em voo, evacuação aeromédica e combate a incêndio em voo. Já foram entregues 6 aeronaves em 2024 e está prevista 1 para 2025.
A reportagem do G1 cita a página do Ministério da Defesa na internet que lembra que o Brasil está há quase 150 anos sem se envolver num conflito bélico – à exceção da Segunda Guerra Mundial, ingressando após sofrer agressão das tropas do Eixo. E, por isso, diz que o país tem consolidado sua vocação de país provedor de paz no cenário internacional.
“Essa orientação pacífica, no entanto, não permite que a nação negligencie a possibilidade de eclosão de cenários hostis. Dono de vastos recursos naturais, industriais e tecnológicos, o país entende que, para além da cooperação com diferentes nações, tem de estar preparado para dissuadir potenciais ameaças provenientes de qualquer parte do globo”, acrescenta o Ministério da Defesa.
Diz, ainda, que é missão do Ministério da Defesa esclarecer e mobilizar a sociedade brasileira em torno de uma Estratégia Nacional de Defesa que assegure os interesses e a soberania do Brasil.
Essa estratégia, por sua vez, está estruturada em quatro eixos principais:
1 – como as Forças Armadas devem se organizar e se orientar para melhor desempenharem sua destinação constitucional e suas atribuições na paz e na guerra;
2 – a reorganização da Base Industrial de Defesa, para assegurar o atendimento às necessidades de equipamento das Forças Armadas apoiado em tecnologias sob domínio nacional, preferencialmente as de emprego dual (militar e civil);
3 – a composição dos efetivos das Forças Armadas;
4- o futuro do Serviço Militar Obrigatório, observando a necessidade das Forças Armadas serem formadas por cidadãos oriundos de todas as classes sociais.
Para se proteger dos EUA o Brasil vai precisar de bem mais que 1 submarino nuclear…
O Brasil se preocupa tanto com defesa,que desarma seus cidadãos de bem, não sei se é por medo do povo não ser escravo do governo, pois um povo armado é mais difícil ser subjugado. Na Rússia eles se preocupam tanto com a defesa do país,que nas escolas os alunos aprendem a manusear armas a desmontar e fazer manutenção, isso é matéria nas escolas. Aqui se acontecer um conflito a maioria da população não saberia se defender com uma arma.