Um economista do FMI de 26 anos morreu de covid-19 na terça-feira (24) em Washington, nos EUA, três dias após postar no facebook texto contrário à quarentena para conter a pandemia.
O óbito foi noticiado pelo maior jornal em língua inglesa do Paquistão, de The News International, que descreve o paquistanês Rehman Shkur como especialista em sistemas financeiros no FMI e filho da recém-promovida general do corpo médico do exército paquistanês, Abeera Choudry, e do brigadeiro médico da reserva, Irfan Shukr.
No sábado (20), em sua última postagem no Facebook, Shukr comentou um artigo do jornal The New York Times intitulado: “Nossa luta contra o coronavírus é pior que a doença?”.
“Difícil decidir se o aspecto humano da doença é mais importante do que suas implicações na economia e em outras áreas importantes. É muito fácil deixar a emoção guiar a política, e vimos várias vezes por que essa é uma má ideia”, postou Shukr após classificar o artigo de “muito importante”.
Sem suspeitar que seria vítima de seus próprios preconceitos e da falta de empatia para com a vida de milhões de seres humanos. Registre-se que nem a própria direção do FMI, pelo menos oficialmente, acha que pode tratar desse jeito a pandemia.
Shukr foi um dos 82 mil casos que fizeram os EUA ultrapassar a Itália e a China esta semana em total de contágios. Na semana passada, Trump havia convocado os EUA a “reabrir os negócios” na “Páscoa” e até sugeriu que as igrejas deveriam ficar lotadas.