
O lapso expôs a embaixadora norte-americana, Dorothy Shea, que proferiu uma verdade que tentam esconder sob uma teia de gritantes mentiras, nas quais nem os americanos acreditam: o caos e o terror na região do Oriente Médio se chama Israel
A representante dos Estados Unidos cometeu um ato falho na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta sexta-feira (20), ao trocar os nomes dos países e dizer que o governo israelense disseminou “caos, terror e sofrimento” no Oriente Médio, quando se manifestava sobre o confronto Israel-Irã.
“O governo de Israel também espalhou caos, terror e sofrimento por toda a região”, disse Dorothy Camille Shea em sua intervenção, quando a realidade dos 18 meses de genocídio em Gaza e do ataque não provocado contra o Irã, prevaleceu sobre o script ensaiado. Freud explica.
Flagrada, o jeito foi um remendo pior que o soneto, depois de balançar levemente a cabeça: “O governo do Irã também espalhou caos, terror e sofrimento por toda a região”.
“Também o Irã?” E quem mais? Israel Estados Unidos, madame embaixadora, como sem querer admitiu?
A gafe virou assunto nos corredores da ONU e viralizou nas redes sociais. “O maior de todos os atos falhos”, postou um comentarista iraniano. “Às vezes a verdade escapole”, saboreou.
Quanto à madame Shea, circulam rumores de que será demitida, ou então será promovida para uma escrivaninha no subsolo de algum prédio em Manhattan, sem direito a cafezinho.
Em tempo: segundo a Wikipedia, essa manifestação do inconsciente, “na psicanálise, um lapso freudiano, também chamado de parapraxia, é um erro na fala, na memória ou na ação física que ocorre devido à interferência de um desejo inconsciente reprimido ou de uma linha de pensamento interna”