
Um grupo de empresários, executivos e intelectuais articula ações visando impulsionar a campanha da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que está com o nome praticamente se consolidando como a alternativa da terceira via na corrida presidencial.
Com o apoio formalizado do MDB e do Cidadania, a senadora costura a aliança com o PSDB.
Agora, o grupo considera que o próximo passo para alavancar a campanha de Tebet envolve, além da divulgação de manifestos com o aval à candidatura, desenvolver ações capazes de torná-la mais conhecida em todo o Brasil, bem como divulgar suas ideias e propostas.
O grupo considera que Tebet é “capaz de unir o país”, pois é uma liderança “enérgica e pacificadora”.
A economista e escritora Eliana Cardoso, por exemplo, afirmou que o que a levou a apoiar Simone foi “o amor pelo Brasil e a convicção de que precisamos de presidente capaz de unir o país em torno de um projeto de inclusão social”.
“Simone Tebet já se mostrou liderança enérgica e pacificadora, dotada de credibilidade, de experiência na gestão pública e no Parlamento, atenta e sensível às demandas da população e à defesa do meio ambiente”, disse Eliana, em uma entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”.
O manifesto de apoio à senadora, assinado por empresários e economistas, além de lideranças de entidades sociais, do mundo das artes e indígenas, entre outras, nasceu após um encontro realizado há três semanas com cerca de 300 pessoas, com a presença da pré-candidata.
Com quase 4 mil assinaturas, o documento criado na plataforma Change por Teresa Bracher, mulher do ex-presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, busca unir um grupo plural.
O texto tem com signatários nomes como Candido Bracher, ex-presidente do Itaú Unibanco; Wolff Klabin, presidente do conselho da Klabin; os economistas Armínio Fraga, Eliana Cardoso, Elena Landau, Affonso Celso Pastore e Andrea Calabi, ex-presidente do BNDES, entre outros.
“Cada um luta com as armas que tem e as nossas são transferir e debater ideias e colocá-las em discussão profunda”, declarou Pastore. “A intenção é tentar conquistar corações e mentes para a demanda de um grupo da sociedade que não se sente representado nem por Lula nem por Bolsonaro”, afirmou o economista.
“Sentimos que é um movimento que vem crescendo”, avaliou Fábio Barbosa, sócio da Gávea Investimentos.