A mulher do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga, a dona de casa Élida Souza Matos, de 42 anos, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a determinação de medidas protetivas urgentes contra o marido.
Élida, que chegou a se retratar de um boletim de ocorrência registrado por ela na polícia, reafirmou que foi vítima de agressão e solicitou que Gonzaga seja proibido de entrar em contato com ela.
Gonzaga foi denunciado no último dia 14 pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, por lesão corporal contra Élida, dentro da Lei Maria da Penha, pode pegar pena de detenção que varia de 3 meses a 3 anos. O ministro além de bater na esposa, disse a ela coisas como: “puta”, “vagabunda”, “escrota”, disse que ela “não servia nem para pano de chão” e que “quero que você saia de casa para eu te ver na sarjeta”.
Por ter sido nomeado ao TSE por Michel Temer – para livrá-lo do processo de cassação que tramitava na casa -, Gonzaga tem foro privilegiado e apenas pode ser julgado apenas no STF, onde o processo é tocado pelo ministro Celso de Mello, relator do caso. Ele ainda não tomou decisão sobre as medidas protetivas solicitadas por Élida. Ela também pediu que o ministro do TSE seja obrigado a manter seu plano de saúde, em razão dos problemas que tem, e a pagar 16 salários mínimos mensais: R$ 14.992.