Estudantes universitários e da educação básica realizam nesta terça-feira (18) um dia de manifestações contra os cortes do governo Bolsonaro no Ministério da Educação e o desvio de R$ 1,2 bilhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Em São Paulo, os estudantes organizaram manifestações na USP e na UNESP segurando faixas com os dizeres “A ciência pede socorro” e “Bolsonaro inimigo número 1 da educação”. Mais tarde, os estudantes realizam em um ato central no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, a partir das 17h.
Em Brasília (DF), dezenas de estudantes ocuparam a frente do prédio do MEC, com cartazes, faixas e palavras de ordem denunciando os cortes e com faixas em defesa das universidades. Também foram realizados atos no Recife (PE), na praça do Derby; em Manaus (AM) e em Salvador (BA).
No início do mês, o governo anunciou cortes no MEC da ordem de R$ 2,4 bilhões, com impactos diretos sobre os cofres da rede, capazes de inviabilizar o funcionamento de universidades e institutos. Após pressão de reitores e estudantes, o governo recuou do corte de R$ 328 milhões do orçamento das universidades e institutos federais. O corte agravaria ainda mais a situação das universidades, que já sofrem com orçamento reduzido.
Na tarde desta terça, acontecem ainda manifestações na Candelária, no Rio de Janeiro (RJ), em Vitória (ES), Belo Horizonte (MG), em Fortaleza (CE), Natal (RN), Teresina (PI), em Belém (PA), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), em Curitiba (PR), em Florianópolis (SC), entre outras cidades.