Os Estados Unidos anunciaram o envio de mais tropas para o Oriente Médio ao mesmo tempo que seu aliado na região, o regime genocida de Israel, segue no massacre aos palestinos em Gaza e expande a carnificina e devastação à Cisjordânia e Líbano.
“À luz do aumento da tensão no Oriente Médio e com muita cautela, estamos enviando um pequeno número de militares adicionais dos EUA para aumentar nossas forças que já estão na região”, disse o secretário de imprensa do Pentágono, Patrick Ryder, disfarçando a ampliação da ocupação ianque na região. “Não vou comentar ou fornecer detalhes.”
Atualmente os EUA tem aproximadamente 40.000 soldados estacionados na região, incluindo porta-aviões e submarino nuclear. Até aqui o fluxo de armas norte-americanas fez chegar mais de 50 mil toneladas de bombas desde o início da agressão israelense em outubro do ano passado. Não foi mencionado o número de novos soldados que serão enviados.
Nesse mesmo dia do anúncio, as forças israelenses bombardearam o Líbano, do sul ao norte, em um assassinato massivo que já aproxima o número de mortos aos 600 libaneses. Cerca de 70 mil pessoas foram deslocadas de seus lares pelos bombardeios, para abrigos improvisados em escolas aos quais o governo libanês tenta fazer chegar alimentos e mantimentos. Centenas de pessoas ficaram mutiladas, perdendo os olhos ou as mãos, em ataque terrorista israelense, que fez explodir bipes e walkie-talkies, no dia seguinte do 42o. aniversário do massacre de Sabra e Chatila.
Na sexta-feira passada, Israel cometeu mais um crime de guerra ao fazer um bombardeio que matou cerca de 45 pessoas, incluindo mulheres e crianças na capital do país, Beirute.
“A agressão israelense é um esquema que visa destruir aldeias e cidades libanesas e erradicar todos os espaços verdes”, denunciou o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati.
Desde outubro, em solidariedade aos palestinos de Gaza o Hezbollah manteve sob pressão o exército israelense na fronteira norte, o que prometeu continuar até que seja interrompido o genocídio que já matou mais de 41.000 pessoas e deixou milhares de feridos e mutilados, na maioria civis.
O Hezbollah tem respondido com mísseis contra bases militares Israel e anunciou que atingiu a sede do serviço de espionagem israelense, pela primeira vez na história do famigerado Mossad.
A França apelou para um cessar-fogo de 21 dias para iniciar a desescalada e abrir passo a negociações na região e teve como resposta de Netanyahu que “a guerra continua com força total”.