Landon Spradlin, o pastor norte-americano que chamou o novo coronavírus de ‘histeria coletiva’, morreu na quarta-feira aos 66 anos, acometido do vírus.
O pastor era um dos apoiadores de Trump. Negava a ameaça da doença e afirmava que a pandemia era uma estratégia da mídia para “derrubar o presidente”. Dias antes de apresentar os sintomas chegou a compartilhar informações desequilibradas sobre o assunto.
“Histeria em massa”, escreveu ele no dia 13 de março. E replicou um post que contava a história de um missionário que teria se protegido da peste bubônica com o “Espírito de Deus”.
“Enquanto eu andar à luz dessa lei (do Espírito da vida), nenhum germe se ligará a mim”, dizia a publicação.
Segundo o jornal espanhol ABC, o pastor passou mal no dia 17 quando voltava para a casa, após uma missão ao lado da mulher, Jean. Ele foi levado para o hospital Atrium Cabarrus, em Concord, onde foi diagnosticado com pneumonia nos dois pulmões. Posteriormente foi submetido ao teste do novo coronavírus, que indicou positivo.
No dia seguinte, o quadro clínico de Spradlin piorou, ele foi sedado, colocado em um respirador e durante a internação teve de ser submetido à hemodiálise. No entanto, não resistiu aos sintomas. Ele foi a décima morte relacionada ao coronavírus na Virgínia.