O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Paulo Twiaschor, executivo da empresa Serveng, fornecedora da Petrobrás, também são alvos da denúncia.
O Supremo marcou para o dia 10 de outubro o julgamento da ação. Caso a segunda turma do STF (formada por Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski) aceite a denúncia será a segunda ação penal a tramitar na Corte contra o senador.
Segundo a PGR, Renan e Aníbal Gomes são suspeitos de receber propina no valor de R$ 800 mil, disfarçada de doações eleitorais, para viabilizar um contrato da empresa Serveng Civilsan com a Petrobrás. Renan e Aníbal teriam atuado para manter Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento da Petrobrás, em troca o ex-diretor agiu para manter os contratos da Serveng com a estatal.