
Na madrugada de quinta-feira (29), dois homens em situação de rua — identificados como André e “Mano” — faleceram devido ao frio intenso em Porto Alegre. Ambos foram encontrados na rua Voluntários da Pátria, no centro da cidade, com sinais de hipotermia. André morreu de broncopneumonia agravada pelo frio, enquanto “Mano” foi encontrado sobre um colchão encharcado pela chuva .
Essas mortes ocorreram dias após ações da prefeitura que removeram colchões, cobertores e pertences de pessoas em situação de rua. A Pastoral do Povo da Rua denunciou que presenciou agentes municipais realizando essas remoções sob o Viaduto da Conceição, próximo ao local onde André foi encontrado. Em nota, a Pastoral afirmou: “Discordamos totalmente dessas ações de remoção. Elas são perversas, pois deixam a população em situação de rua sem proteção no pior período do ano” .
Embora a Prefeitura tenha aberto vagas emergenciais de acolhimento, como no ginásio do DEMHAB, a Pastoral critica a medida por ser insuficiente e descolada da realidade de quem vive da reciclagem, da vigilância de carros e de outras atividades informais no centro da cidade .
A ex-deputada Manuela d’Ávila também se manifestou sobre o ocorrido, questionando se as mortes foram resultado de “descaso, maldade ou despreparo”. Ela destacou que a Prefeitura de Porto Alegre, sob a gestão de Sebastião Melo, tem sido denunciada por remover cobertores e pertences de pessoas em situação de rua, mesmo diante do frio intenso. Manuela enfatizou que “a cidade precisa de acolhimento, não de perseguição” e que “o frio não mata sozinho” .
De 2020 a 2024, a população em situação de rua em Porto Alegre cresceu quase 80%. Enquanto a cidade empilhou mais gente nas calçadas, o poder público lavou as mãos: extinguiu a FASC, negligenciou políticas de moradia e preferiu recolher colchões em vez de garantir abrigo.
Em 2020, eram cerca de 3 mil pessoas nas ruas. Hoje, são mais de 5.300.
As amortes de André e “Mano” evidenciam a necessidade urgente de políticas públicas que garantam a proteção e a dignidade das pessoas em situação de rua, especialmente durante períodos de frio intenso.
Mas foram removidos os pertences dos moradores que morreram? Ou são 2 incidentes sem relação e muito oportunismo da Manoela?
Veja a matéria, leitor. A Manuela não tem nada a ver com isso.
Você é burro ou se faz? Porque mesmo que a morte desses moradores de rua não tenha ligação direta com os cobertores retirados pela prefeitura, só o fato de estar fazendo um frio tão intenso que as pessoas estão lieralmente morrendo de frio e a prefeitura retirar os cobertores de moradores de rua, já é um crime perverso, é condenar a uma morte cruel, pessoas que estão em situação vulnerável e precisam da ajuda e não da perversidade do Estado.