Ela foi condenada por tráfico de drogas com envolvimento de menor de idade, em 2014. Ela tem militância bolsonarista nas redes sociais
Vídeo gravado por senhora idosa que participou dos atentados terroristas em Brasília, no último domingo (8), viralizou em redes bolsonaristas.
Nas imagens, a mulher é exaltada: “Dona Fátima, de Tubarão, Santa Catarina, de 67 anos, tá quebrando tudo!”, ao que ela respondeu: “Vamos para a guerra, vou pegar o Xandão agora!”.
A “Dona Fátima” em questão é Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, que, apesar de não constar nas listas de presos divulgadas pela PF (Polícia Federal), tem antecedentes criminais: ela foi condenada por tráfico de drogas com envolvimento de menor de idade em 2014, informou o portal UOL.
Interessante como esses bolsonaristas, todos com discurso moralista, de “família, pátria e Deus”, são contraditórios. Em geral, não passa de retórica, pois estão ou estiveram envolvidos com coisas erradas, que revelam conduta nada ilibada.
COITEIRA DE TRAFICANTES
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, Fátima vigiava casa para atuação de traficantes. Ela foi presa em flagrante após policiais verem a idosa sair de casa às 3h30 para varrer a calçada, falando em voz alta “vem pra cá que não tem ninguém”, “pode vir pra cá”.
Depois disso, usuário se aproximou e perguntou “tem?” para Fátima, ao que ela respondeu: “Tem”. Em seguida, adolescente saiu da garagem de Fátima e deu pedras de crack ao homem; os policiais agiram em seguida.
No processo, Fátima argumentou que usuários de droga “invadiam” a casa dela e deixavam entorpecentes no local, porque, segundo ela, aluga quartos como atividade econômica para ter renda.
Porém, os policiais viram a senhora agir ativamente na ação.
MILITÂNCIA BOLSONARISTA NAS REDES
Nas redes sociais, ela tem múltiplos perfis e se apresenta mais como Fátima Mendonça — com o uso do sobrenome “Jacinto” em alguns perfis, bem como no Instagram.
As publicações do perfil mais recente mostram o apoio de Fátima a pautas bolsonaristas, como o voto impresso e a paralisação de caminhoneiros após as eleições 2022.