Na pesquisa anterior, feita em 18 de junho, a aprovação era de 36%, enquanto a reprovação de 31%
O governo Lula tem a aprovação de 35% da população e a reprovação de 33%, aponta pesquisa Datafolha. 30% dos ouvidos avaliam o governo como “regular”.
A diferença entre a aprovação e a reprovação está dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
A pesquisa também revelou que para 42% da população brasileira a economia piorou no último período. Para 26%, a economia melhorou e para 29% ela ficou como estava
35% dos entrevistados avaliam o governo Lula como bom ou ótimo, enquanto 33% avaliam como ruim ou péssimo.
Na pesquisa anterior, feita em 18 de junho, a distância entre aprovação e reprovação era maior. A aprovação era de 36%, enquanto a reprovação de 31%. A avaliação enquanto “regular” era de 31%.
A pesquisa também revelou que para 42% da população brasileira a economia piorou no último período. Para 26%, a economia melhorou e para 29% ela ficou como estava.
Sobre sua própria situação econômica, 29% dos entrevistados falaram que melhorou, para 24% ela piorou e para 46% ficou como estava.
Há, ao mesmo tempo, um otimismo da população em relação ao futuro da economia do país.
41% dos brasileiros acreditam que a economia vai melhorar. Somente 28% disseram que vai piorar.
Desde o começo do governo, o presidente Lula tem criticado a taxa de juros mantida pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que foi indicado por Jair Bolsonaro. Mesmo com a queda na inflação, Campos Neto manteve o país entre as maiores taxas de juros do mundo.
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, foi decidido por unanimidade que os juros seriam mantidos a 10,5% ao ano. Em 2023, o país gastou R$ 718 bilhões com juros.
O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, criticou a decisão e apontou que o setor produtivo do Brasil é afetado negativamente por essa política.
“O Brasil precisa entender que, praticando taxas de juros reais, por tanto tempo, cria-se uma situação de desvantagem competitiva em relação a outros países do mundo. É simples, é matemático. A economia não cresce, a taxa de juros reais é de 6% nos últimos 25 anos. O mundo, durante 15 desses 25 anos, praticou taxas de juros reais negativas”, disse.
A pesquisa Datafolha foi realizada entre 29 e 31 de julho e ouviu 2.040 pessoas, com 16 anos ou mais, em 146 municípios.