“Juro estratosférico é que faz crescer a dívida pública, não as despesas”, rebate Gleisi

Ministra da Secretaria de Relações Institucionais (Foto: Gil Ferreira - SRI-PR)

“Apontam um crescimento de 5% acima da inflação na despesa, mas querem ignorar que os juros estão 10% mais altos do que a inflação”, completa a ministra das Relações Institucionais

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, denunciou que a taxa básica de juros mantida em 15% pelo Banco Central é “a maior responsável pelo aumento da dívida pública”.

“A maior responsável pelo aumento da dívida pública continua sendo a taxa básica de juros de 15% ao ano, e não a despesa do governo, diferentemente do que a gente lê na mídia mais uma vez neste final de ano”, escreveu em suas redes sociais.

“Apontam um crescimento de 5% acima da inflação na despesa, mas querem ignorar que os juros estão 10% mais altos do que a inflação. Esses juros estratosféricos, que encarecem o crédito e limitam o crescimento, é que fazem crescer a dívida pública”, continuou a ex-presidente do PT.

“Ao sugar recursos do Orçamento, os juros da dívida também comprometem a prestação de serviços públicos, os programas sociais e os investimentos do governo para o desenvolvimento do país”, completou.

Desde o início do governo Lula, o Banco Central tem mantido uma política de juros altos. Mesmo com a indicação feita por Lula do novo presidente do órgão, Gabriel Galípolo, o Banco Central aumentou ainda mais os juros. Somente em 2025, por exemplo, a taxa básica de juros (Selic) passou de 13,25% para 15%.

A Selic é importante para o orçamento porque define quanto que o governo federal deverá pagar de juros para os bancos.

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