
A presidenta nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, disse que “é a política de frente ampla que tem desmascarado e isolado o governo Bolsonaro” e garantiu que a legislação eleitoral antidemocrática vigente no país não porá fim ao seu partido.
Para Luciana, “quem está perto do fim é o governo Bolsonaro”.
“Apesar de a extrema-direita governar o país e de uma legislação que visa a mutilar o pluralismo partidário, o fim da continuidade histórica do PCdoB, como legenda centenária dos comunistas, nunca esteve e nem estará em cogitação”, avaliou.
“É a política de frente ampla defendida por nós e abraçada por muitas forças que têm desmascarado e isolado o governo Bolsonaro. A pandemia uma vez mais deu sinais de que o capitalismo não tem como responder aos anseios da humanidade”, disse Luciana.
Luciana Santos rebateu as análises pessimistas contra o PCdoB por causa da antidemocrática legislação eleitoral atual, com cláusula de barreira e proibição de coligações.
Ela disse que “venceremos o bloqueio autoritário, mantendo nossa identidade e autonomia orgânica. Seguiremos, apoiados no povo e nas convicções de nossa militância, construindo com amplitude caminhos para salvar vidas e tirar o Brasil da crise”.
Diversos partidos e lideranças têm apoiado a proposta de federação partidária como alternativa. A ideia é reunir dois ou mais partidos, com propostas e ideias semelhantes, em uma agremiação com duração mínima de quatro anos. Os partidos que participam de uma federação ainda mantêm sua identidade e militância próprias.
“O século XXI será intenso e de grandes transformações. Erram, grosseiramente, os que apregoam o fim do PCdoB. O tempo presente e futuro é do socialismo. E o PCdoB prosseguirá lutando por essa bandeira que é a razão de sua existência. Quem está perto do fim é o governo Bolsonaro”, sentenciou Luciana Santos.