
As ruas das principais cidades de Haifa, Tel Aviv e Jerusalém também foram ocupadas na exigência de cessar-fogo imediato
“Estamos aqui, milhares de israelenses e palestinos. Estamos a apenas centenas de metros da Faixa de Gaza. Estamos aqui para resistir ao assassinato de crianças em Gaza”, diz Alon Li, um dos líderes da organização Standing Together (De pé juntos) que reúne judeus e árabes israelenses contra o genocídio sob comando do governo fascista de Netanyahu.
“Estamos aqui para resistir à fome imposta aos de Gaza; estamos aqui para pedir um acordo pelo qual todos os reféns israelenses sejam soltos”, acrescenta Li de dentro da manifestação pelo fim da agressão a Gaza.
Neste mesmo sábado, dia 7, manifestações aconteceram nas principais cidades de Israel para exigir o fim da matança de palestinos em Gaza. Os maiores atos foram em Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.
Contra os manifestantes de Tel Aviv, na maior de todas as manifestações israelenses, foram lançados contingentes policiais para dispersar as concentrações a arrancar cartazes e faixas dos manifestantes.
“Estamos aqui porque não podemos permanecer em silêncio enquanto essa realidade está acontecendo, prossegue Li.
Veja o vídeo com a manifestação na fronteira de Gaza:
“Não dá pra gente sentar em nossa casa bebendo café, ou pra irmos trabalhar normalmente, quando muitos de nós matam dezenas de pessoas todos os dias”, denunciou.
“Não podemos ficar em silêncio”, repetiu, enquanto os protestos se avolumam e tomam as mais diversas formas, tanto em Israel, como por todo o Planeta, contra os crimes contra a Humanidade de Netanyahu e sua gangue no governo de Israel.
“Nada de silenciar enquanto nosso governo está falando em aniquilação”.
MARCHA DE DIAS EM DIREÇÃO A GAZA
“Então decidimos nos levantar e fazer algo. Há dias estamos marchando em direção a Gaza”, relata Alon Li. À fonteira de Gaza, e vejam quanta gente”.
“Tanta gente começa a fazer o que precisa ser feito”.
“Então, por favor, juntem-se a nós. Apoie nosso movimento. Estamos aqui não só para que acabem os horrores e as atrocidades, precisamos conclamar pela paz israelense-palestina”.
“É a única solução que pode salvar nossas vidas, tanto de israelenses, quanto de palestinos que estão se juntando a nós, das mais diversas formas e todos os dias”, finalizou o líder da manifestação próximo a Gaza.