Para alimentar mais uma mentira, a de uma maternidade bombardeada em Mariupol com mulheres grávidas sendo atingidas, usaram uma modelo e blogueira, que trata de assuntos de beleza, para encenar mulheres atingidas no suposto ataque. Mas, como a mentira tem pernas curtas, um grupo que atua através da rede Telegram divulgou mensagem explicando que “os ucranianos usaram a modelo Marianna Podgurskaya para as melhores fotografias”.
DUAS MULHERES EM UMA SÓ
“É curioso que ela interprete duas grávidas diferentes ao mesmo tempo: teve até que trocar de roupa e voltar a se maquiar [nas fotos abaixo, ora ela aparece de pijama, ora coberta com um edredon e as escoriações mudam de lugar no seu rosto]. Na verdade, Marianna é uma conhecida blogger de beleza na região. Gostaríamos de ressalvar que a menina está realmente grávida, mas simplesmente não poderia estar na maternidade: a instituição está sendo usada por militantes do Azov há vários dias como uma instalação fortificada que não funciona como instalação médica”, sublinhou o grupo. “A Ucrânia já encontrou a heroína desta produção”, ironizaram os usuários, frisando que “existem comentários de utilizadores reais que a condenam por participar de informações falsas”.
Desde segunda-feira (7) o representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasili Nebenzya, vinha alertando sobre a conversão da maternidade em base militar dos nazistas do bando Azov. “Os moradores relatam que, depois de expulsar todos os funcionários do Hospital Maternidade número um de Mariupol, as Forças Armadas Ucranianas instalaram um posto de tiro”, frisou Nebenzya.
“Assim nascem asfake news. Advertimos em nossa declaração de 7 de março que este hospital foi transformado em objeto militar por radicais. É muito perturbador que a ONU espalhe essa informação sem verificação”, acrescentou o vice-embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy.
Desmentindo que a jovem estivesse ferida ou sequer próxima a qualquer cena de bombardeio, os usuários deixaram mais de 1.500 comentários no perfil de Marianna reafirmando e esclarecendo a verdade: o hospital estava sendo utilizado como base neonazista ucraniana do batalhão Azov, desde muito antes.
Em contraposição, o presidente ucraniano Vladímir Zelenski usou sua prática de ator para condenar de forma emocionada o suposto ataque. “Sob os escombros há pessoas, há crianças. É uma atrocidade”, declarou o fantoche dos Estados Unidos e Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) com, a por esses dias costumeira, ampla repercussão dos monopólios de mídia.
GUERRA À MENTIRA E À MANIPULAÇÂO
O projeto War on Fakes (Guerra às Falsificações), que rastreia e desmascara notícias falsas relacionadas ao conflito ucraniano, também compartilhou grande quantidade de informações no Telegram refutando que a maternidade de Mariupol tivesse sido “covardemente atingida por tropas russas”, como alegou o governo ucraniano.
Inúmeros depoimentos dos próprios moradores locais, foram somados a uma compilação cronológica de fotos com imagens de grávidas mostrando o passo a passo da encenação. As cenas foram armadas muito depois do prédio – que há muito deixara de ser maternidade para se transformar em base do Batalhão Azov – ter sido atingido.
Conforme o War on Fakes, a modelo ucraniana foi fotografada em distintos cenários numa sessão de fotos completamente encenada, dirigida por um renomado fotógrafo profissional, que foi levado ao local. Utilizando-se do fato de realmente estar grávida, Marianna trocava de roupa e maquiagem para cada cenário, mas não poderia ter sido paciente daquela maternidade exatamente por esta ter sido ocupada anteriormente por neonazistas.
A Embaixada da Rússia no Reino Unido informou que Marianna era uma modelo contratada pela Ucrânia para “posar como duas grávidas nas fotografias” e que as fotografias tinham sido tiradas “pelo fotógrafo de propaganda Evgeniy Maloletja”.
DEPUTADO OPOSICIONISTA UCRANIANO ALERTA PARA “FARSA”
O deputado da oposição ucraniana Ilia Kiva também condenou no Telegram a farsa da maternidade, reiterando que “a Ucrânia está cheia de mentiras e enganos. A história da tragédia no hospital de Mariupol é outra encenação e fake”. Acusado de “alta traição” por não se submeter aos EUA-Otan, o parlamentar precisou fugir do país por correr risco de vida.
O governo russo lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, após as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk solicitarem apoio para se defender da agressão militar ucraniana. O Ministério da Defesa russo reafirmou que a operação desenvolvida tem como alvo apenas a infraestrutura militar do país vizinho.
A guerra tem que terminar,a modelo usada pelos nazistas como vitima de guerra.
Compartilhei uma única vez no Facebook, e imediatamente quando compartilhei a segunda. Veio a janela de bloqueio, com a desculpa de que não poderia mais compartilhar porque outras pessoas denunciaram como ABUSIVO, como eu consegui compartilhar uma vez, suponho que não foi denuncia nada, pois, uma só creio que não basta para bloquear o compartilhamento. Tentei mais uma vez e piorou a situação me castigaram com o impedimento temporário de compartilhamento. Ditadura total isso é a democracia ocidental? Em
toda a sua plenitude, mostrando sua cara real!!
Parabéns pela publicação do que aconteceu de Fato.Até na busca do Google não se encontra a verdade.Sua publicação tem sido acima da média devido a monetização a favor deles.EUA está querendo mais guerra .Precisamos lutar contra mentira.Fake News da guerra.