A deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) reforçou, nesta quinta-feira (17), a campanha dos movimentos sociais, sindicais e parlamentares contra a privatização da Sabesp.
“Vamos às ruas, às escolas, às periferias para conversar sobre a importância de manter esses serviços longe das mãos privadas. Em abril, uma pesquisa já mostrou que 53% da população é contra a privatização da Sabesp”, disse Leci Brandão em suas redes sociais, destacando que Sabesp, Metrô e CPTM, empresas incluídas no pacote de privatizações do governo, não podem ser entregues ao capital privado sem a amplo debate com o povo paulista.
A parlamentar destaca que a privatização do saneamento no Rio de Janeiro é um grande exemplo dos malefícios da venda das empresas públicas que prestam serviços essenciais para a população. “Após a privatização da Cedae, as tarifas aumentaram e a qualidade do serviço decaiu. Precisamos intensificar o diálogo com a população e mostrar que a privatização prometida pelo governador não traz benefícios para o povo, mas sim para os bolsos de poucos”, afirmou Leci.
A deputada também apoiou o lançamento de um plebiscito, convocado pelas entidades, contra a privatização das estatais, a ser lançado no próximo dia 5 de setembro.
De acordo com o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), umas das entidades organizadoras do movimento, “a privatização da Sabesp significa que a empresa vai se guiar pelo lucro, o que vai penalizar a população, principalmente segmentos mais vulneráveis. Está comprovado que não é a privatização que vai enfrentar o desafio da universalização do serviço”. “Tarcísio de Freitas não tem limites. Ele desconsidera a experiência de outras empresas públicas que foram privatizadas e penalizaram a população com tarifas altas e serviços precários, exatamente o contrário do que o governador prega”, ressalta a entidade.
