
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), vetou o reajuste de 5% para os servidores do Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública que tinha sido aprovado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo publicado no Diário Oficial, o veto se deu pela caótica situação financeira em que as gestões de seu próprio partido, o PMDB, enfiou o estado. Em 2017, o Estado do Rio de Janeiro aderiu ao Plano de Recuperação Fiscal de Temer & Cia. Enquanto dura o Plano, está vetado qualquer tipo de “reajuste ou adequação de remuneração de membros dos Poderes ou de órgãos, de servidores e empregados públicos”, ou seja, de acordo com o documento, quem deverá pagar pela crise gerada pelo assalto aos cofres públicos e o desgoverno feito pelos governadores peemedebistas é o povo.
Uma vez vetado o reajuste por Pezão, cabe agora aos Deputados da Alerj sustentarem ou derrubarem o veto. Segundo Aurélio Lorenz, diretor-geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Rio de Janeiro (Sindjustiça-RJ), “nós, serventuários, não conquistamos uma regalia – conquistamos um direito básico e constitucional, e vamos continuar lutando por ele. Não mediremos esforços para garantir que a Alerj derrube o veto. Por isso, devemos fortalecer ainda mais a nossa mobilização”.
A Alerj entrou em recesso no dia 1º de julho e somente voltará à ativa no primeiro dia de agosto. “A categoria pode estar certa de que estaremos na assembleia assim que os parlamentares voltarem ao trabalho”, completou Aurélio.