A deputada estadual do Rio Grande do Norte, Cristiane Dantas (PPL-RN) criticou a atual situação de crise envolvendo a comercialização do gás de cozinha no estado, e defendeu o tabelamento e congelamento do preço do botijão de gás durante sessão plenária na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (26).
“O assunto que eu hoje trago aqui é de interesse de todas as donas de casa do Rio Grande do Norte, que vem sofrendo com a alta desenfreada do preço do gás de cozinha. Faço esse pronunciamento aqui em consonância com a Confederação das Mulheres do Brasil (CMB) para exigir o tabelamento e o congelamento do preço do gás de cozinha a R$ 55”, defendeu a deputada potiguar.
Cristiane relembrou que “desde janeiro de 2017, o bolso do povo vem sendo assaltado pelo governo Temer, que atrela o preço dos combustíveis e seus derivados ao dólar. Provocando aumentos exorbitantes da gasolina e do gás de cozinha, que afeta diretamente o bolso de todas as donas de casa”.
A deputada destacou o aumento do número de desempregados no país “cerca de 200 mil somente no Rio Grande do Norte e a cada dia só aumenta”. “Não contente com a miséria em que colocou o povo, Temer baixou a proposta de salário mínimo para 2019. De R$ 1002, para pouco mais de R$ 998”, disse.
Ela denunciou a escassez do gás de cozinha no estado e cobrou uma solução para a crise. “Hoje, tem botijão sendo vendido a R$ 100, e ainda falta gás. O Ministério Público a pedido do sindicato dos revendedores abriu uma investigação sobre a falta de GLP no nosso estado. O governo federal esta provocando os caminhoneiros e toda a população ao não cumprir os acordos assumidos para acabar com a greve que parou o Brasil há cerca de 30 dias. E mesmo com esse movimento tendo cessado, ainda estamos enfrentando este problema da falta de gás”, continuou a deputada no pronunciamento.
O gás de cozinha dobrou de preço em apenas um mês, o diesel não teve o preço reduzido e a gasolina acumula alta na bomba. Além disso, não contente com a crise que colocou o povo, Temer abaixou a proposta de salário mínimo para 2019. De R$ 1.002,00 para pouco mais de R$ 998.
“Em um mês o gás dobrou de preço, o diesel ainda não baixou os 46 centavos e a gasolina acumula alta na bomba”.
“O governo federal anuncia que a economia e a inflação estão sob controle, mas nas prateleiras de supermercado, a carestia só aumenta. Então é necessário reivindicar o preço justo a R$ 55 com o tabelamento, congelamento e subsidio do gás de cozinha para todas as famílias jogadas ao desemprego, por este governo sem responsabilidade e sem compromisso com o povo potiguar!”, convocou a deputada.