As estultices do candidato já começam a derrubá-lo nas pesquisas
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (Republicanos), apontado por seus adversários como uma marionete do Planalto, imitou o fiador de sua campanha, Jair Bolsonaro, e afirmou, na quarta-feira (14), que não houve ditadura no Brasil.
“Ditadura, eu acredito, é o que a gente vive nos países em que a gente não pode entrar ou sair do país, que o seu passaporte é cassado. Isso é uma ditadura. Nós vivemos aqui um governo militar sem dúvida nenhuma”, disse o candidato, em entrevista ao SBT.
A declaração de Russomanno, entre as outras que já começam a derrubá-lo nas pesquisas – como a de que os estudantes da periferia são marginais e depredadores de escolas -, visa agradar as viúvas da ditadura, entre elas o próprio presidente Jair Bolsonaro.
Em diversas oportunidades, Bolsonaro deu declarações públicas enaltecendo o golpe de Estado, a tortura e os assassinatos.
O atual ocupante do Planalto chegou a defender que o erro da ditadura foi não ter matado umas 30 mil pessoas. Que se dependesse dele fecharia o Congresso e o Supremo, daria um golpe e faria o que os militares de 1964 não fizeram.
Ele elenca entre seus heróis o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, um facínora que foi reconhecido por vários prisioneiros políticos e que acabou condenado pela Justiça por crimes hediondos de tortura.
Iludido que possa obter algum dividendo de tudo isso, Russomanno mergulha de cabeça no pântano bolsonarista.
Assista ao vídeo em que Bolsonaro defende matar 30 mil pessoas