
Os professores de mais de 40 escolas particulares da cidade de São Paulo paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (23) contra a aplicação das medidas da reforma Trabalhista e retirada de direitos.
Nas negociações pelo Acordo Coletivo de 2018, o sindicato patronal deixou claro suas intenções de implementar todas as regras da reforma Trabalhista. Na lista de reivindicações feitas pelos professores, e que os patrões recusaram, está a manutenção das férias remuneradas de 30 dias (o sindicato patronal quer reduzir para 23 dias), a proibição de trabalho intermitente ou terceirizado, licença-maternidade de 180 dias, plano de carreira, isonomia salarial e a impossibilidade da redução de salários por acordo. Ou seja, os empresários querem que não haja regras e nem direitos.
Durante a paralisação os professores organizaram aulas públicas e uma manifestação na Avenida Paulista, onde vários alunos que estiveram presentes se mostraram a favor das reivindicações de seus professores.