Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, notificou Jair Bolsonaro para que apresente provas das suas declarações em 15 dias
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, notificou Jair Bolsonaro para que apresente provas sobre a fala de que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), teria lhe negado a proteção da Polícia Militar do estado.
A notificação aconteceu a pedido de Flávio Dino. Bolsonaro tem 15 dias de prazo para responder.
Para Flávio Dino, Bolsonaro cometeu calúnia ao afirmar que deixou de participar de um evento evangélico em Balsas, no interior do Maranhão, porque não teria a proteção da Polícia Militar.
O ministro Marco Aurélio Mello pediu que Jair Bolsonaro “preste esclarecimentos sobre as declarações e comprove o não acolhimento do pedido de disponibilização da Polícia Militar do estado do Maranhão para viabilizar o comparecimento ao evento”.
Segundo o Governo do Maranhão, “não havia evento marcado, não havia pessoas esperando, não houve pedido de apoio do GSI [Gabinete de Segurança Institucional] para o Governo do Maranhão, muito menos negativa por parte do governador Flávio Dino de auxiliar com as forças policiais estaduais a segurança presidencial”.
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que “é mentirosa qualquer versão de que foi negada segurança ao Presidente da República pela pasta da Segurança Pública, em suposta visita à cidade de Balsas”.
“Não havia evento marcado, não havia pessoas esperando, não houve pedido de apoio do GSI [Gabinete de Segurança Institucional] para o Governo do Maranhão, muito menos negativa por parte do governador Flávio Dino de auxiliar com as forças policiais estaduais a segurança presidencial”
A Aliança de Pastores Evangélicos de Balsas (APEB) disse que não tinha nenhum evento marcado com Jair Bolsonaro. “Em nenhum momento foi procurada ou informada sobre a realização do evento”, explicou a entidade em nota. A APEB disse que ficou sabendo da suposta visita somente através de um vídeo que circulou nas redes sociais.
Flávio Dino afirmou que considera “ser muito grave o presidente da República mentir para acirrar ódios na Nação. Como vítima de uma agressão, tenho o dever de defender a mim e à minha equipe”.
“Tenho honra a zelar”, concluiu.
Com informações do Blog do Renato