
No primeiro dia do carnaval de São Paulo o público pode assistir, sem chuva, as escolas Barroca Zona Sul, Tom Maior, Dragões da Real, Mancha Verde, Tatuapé, Império de Casa Verde e X-9 Paulistana.

A Barroca da Zona sul, escola da Vila Maria recontou a história de Tereza de Benguela, líder do quilombo do Quariterêre. Ela abriu o carnaval de São Paulo em sua volta ao Grupo Especial depois de 15 anos.
A Tom Maior foi a segunda escola a desfilar e transformou uma frase racista em uma exaltação aos negros no Brasil, com o enredo chamado “É coisa de preto”. A frase “as minorias são a maioria” em uma faixa ao lado de símbolos da justiça questionou o tratamento desigual do sistema para pessoas negras. O último carro homenageou Marielle Franco.

Simonal, Elza Soares, Mano Brown, Madame Satã, Machado de Assis, Pixinguinha e outros foram lembrados pela Tom Maior.
A Dragões da Real defendeu o samba-enredo “A Revolução do Riso: A arte de subverter o mundo pelo divino poder da alegria”. A Mancha Verde, campeã do carnaval de 2019, começou com atraso de cerca de uma hora, pois os carros da escola anterior, Dragões da Real, ficaram presos na fiação elétrica.

Após a espera, o enredo “Pai! Perdoai, eles não sabem o que fazem! ” contou a história de Jesus Cristo e falou sobre sofrimento e amor. O samba-oração foi cantado com força pela escola.
A Tatuapé homenageou a cidade de Atibaia e o Império da Casa Verde trouxe para a avenida a história do Líbano. A escola X-9 Paulistana encerrou o desfile do primeiro dia do carnaval paulista com uma viagem cultural pelo Brasil. O enredo “Os batuques do Brasil’ contou um pouco da história da batucada de todas as regiões e religiões do país.