Multinacional paga pouco e põe no bolso campo de Lula no pré-sal

Na sexta-feira (31/08), a multinacional francesa Total empalmou a parcela da União no campo de Lula, no 2º leilão da União. Com isso, a empresa irá obter toda a produção do respectivo campo durante um ano, cerca de 1,1 milhão de barris.

No mesmo leilão, a Petrobrás arrematou 10,6 milhões de barris no campo de Mero e 600 mil em Sapinhoá. No total, a União arrecadou cerca de R$ 3,26 bilhões pelos 12,3 milhões de barris de petróleo.

Os termos do leilão previam como vencedor quem oferecesse maior ágio em reais sobre o preço de referência do petróleo. Esse preço de referência é calculado a partir de valores estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No caso do campo de Lula – operado pela Petrobras (com 45%), mais a Shell (30%) e Repsol (25%) – o ágio oferecido pela Total foi mínimo, o de R$ 1 por metro cúbico pelo período de 12 meses.

O 2º leilão foi realizado na bolsa de valores B3, em São Paulo, na sexta-feira (31/08). No 1º leilão, com oferta de 1,8 milhão de barris, apenas a anglo-holandesa Shell compareceu na licitação, mas não apresentou nenhuma proposta.

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