
A Rússia planejou o jogo. Não se afobar. Essa era a orientação do técnico Stanislav Cherchesov. Deixar a Espanha trocar muitos passes em seu campo de defesa, como ela está acostumada, mas só até o meio campo. Daí para frente, a seleção russa ergueu uma muralha. Estimulada por uma gigantesca torcida, a dona da casa deu um show de paciência e disciplina.
Mesmo depois de um gol contra de Ignashevich, a Rússia seguiu a mesma estratégia. Ele aconteceu aos 11 minutos do primeiro tempo, num cruzamento da direita e a disputa com Sérgio Ramos, dentro da pequena área. A bola bateu no pé do zagueiro russo e tirou o goleiro Akinfeev da jogada.
A Espanha continuou com a posse de bola e muitos passes trocados, mas sem efetividade. A Rússia eventualmente fazia alguns contra ataques, mas também sem efetividade. Isso foi até os 40 minutos do primeiro tempo quando, num cruzamento na área da Espanha, Piqué levanta o braço, resvala na bola, o juiz demora um pouco, mas assinala o inevitável: penalidade máxima para a Rússia. Dzyuba cobra o pênalti no canto esquerdo do goleiro De Gea e empata a partida.
No segundo tempo o jogo continuou exatamente igual ao primeiro. A Espanha trocando bola e a Rússia esperando para dar o bote. Nada aconteceu e o jogo terminou empatado. A decisão foi para a prorrogação. Continuou 1×1 e foi para os pênaltis.
Iniesta marcou, Smolov marcou, Piqué marcou, Ignashevich marcou. Koke, da Espanha, chutou no canto direito e o goleiro Akinfeev pegou. Depois Golovin, Sérgio Ramos e Cheryshev marcaram. A torcida russa explodiu em festa quando, com o pé, o goleiro Akinfeev conseguiu desviar a bola de Aspas para fora. A Rússia está nas quarta de final da Copa e a badalada Espanha vai arrumar as malas e ir para a casa. No outro jogo da tarde deste domingo, a Croácia derrotou a Dinamarca nos pênaltis e também já está nas quarta de final da Copa.
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