O genocídio contra palestinos em Gaza, perpetrado por Israel e com financiamento e apoio logístico do Estados Unidos, está destruindo não só a infraestrutura da saúde, saneamento e energia, mas também o sistema educacional de Gaza.
Segundo dados do Ministério da Educação, cerca de 11.000 estudantes palestinos foram mortos e mais de 18.772 ficaram feridos desde o início da invasão de Israel a Gaza. Na Cisjordânia, para onde a ação de extermínio de Netanyahu agora se estende, 113 estudantes palestinos foram assassinados, 538 ficaram feridos e mais de 429 foram presos.
Mais de 529 professores e membros de equipes que administram instituições de educação foram mortos e 3.686 ficaram feridos juntando a chacina em Gaza e na Cisjordânia. Mais de 129 docentes da Cisjordânia estão presos em centros de detenção israelenses, que degeneraram em antros de sevícia e tortura.
O ministério também informou que 362 centros de educação – entre escolas públicas, universidades e edifícios da Organização das Nações Unidas que dão assistência educacional ao povo palestino em Gaza – foram alvos de ataques do exército de Israel. Cerca de 124 estão muito danificados, 62 edifícios de educação foram destruídos, 62 escolas e 5 universidades da Cisjordânia foram vandalizadas.
133 escolas públicas, que estão sendo usadas como abrigos para refugiados do massacre em Gaza, são frequentemente alvo de bombardeios.
Há 11 meses o exército israelense avança em seu genocídio contra o povo palestino, eles já mataram de 40.900 (segundo as autoridades de saúde de Gaza) a 186.000 (tendo como fonte a revista médica The Lancet, que inclui as mortes indiretas) palestinos, na maioria mulheres e crianças, e parte das vítimas ainda estão sob os escombros de prédios bombardeados. Mais de 2.3 milhões de palestinos estão presos em Gaza no maior campo de concentração da atualidade com total apoio do governo dos Estados Unidos, que envia uma enxurrada de armas aos genocidas.