As federações que representam os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT-Correios) debatem, em assembleia nesta noite, as ações da categoria contra os cortes de direitos que a direção da empresa vem tentando impor aos trabalhadores. A possibilidade de greve não está descartada.
O acordo coletivo em vigor foi aprovado em 2019 com vigência de dois anos. Porém, a diretoria recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reduzir em um ano o prazo do acordo e agora propõe a redução de todos os direitos que estejam além do previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) em um novo acordo coletivo.
A empresa também pediu no STF a suspensão da divisão do convênio médico em que os trabalhadores pagariam 30% do valor, enquanto os Correios custeariam 70%.
Com o processo correndo no STF desde novembro de 2019, o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, suspendeu a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que garantia a validade de 2 anos do ACT. Com isso, o acordo passou a ter validade de um ano, até que se termine o julgamento no Supremo. O prazo do acordo coletivo, assim, venceu no último dia 31 de julho.
Com o atual acordo vencido, os cerca de 90 mil trabalhadores dos Correios não têm um acordo coletivo que ampare suas relações de trabalho. Aproveitando-se desta brecha, a diretoria da estatal propôs um novo acordo coletivo que exclui 70 das 79 cláusulas do atual ACT, aumentando o impasse com a categoria.
“Temos muitos trabalhadores que estão com o vale refeição suspenso, férias e outras situações muito difíceis. Estão se baseando pela CLT”, diz Elias Brito (Diviza), presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos de São Paulo (Sintect-SP).
“Eles querem destruir o acordo coletivo. Querem colocar o banco de horas aos finais de semana, sendo que gente recebia horas extras, e assim por diante”, completou o sindicalista.
Dentre os direitos conquistados pelos trabalhadores ecetistas que a empresa pretende acabar estão: R$ 1876,80 por ano de ticket refeição/alimentação, R$ 1016,60 por ano de Ticket Peru, e redução do adicional nas férias de 70% para 33%.
“Somos essenciais, mas também queremos a manutenção dos direitos e benefícios e o cumprimento da sentença normativa do TST que validou nosso Dissídio coletivo por 24 meses”, diz comunicado do Sintect-SP.
A assembleia virtual que decidirá a greve será às 19h. Na última sexta-feira (14), o STF iniciou sessão virtual para julgar a validade da liminar aos Correios e o custeio do plano de saúde. O julgamento deverá ocorrer até o próximo dia 21.
Quanta besteira, porque não se informam antes de falar tanta asneira, o Bozo colocou 10 militares como diretores com salarios de 25 a 30 mil, trocou faz tempo o Presidente dos correios, tirou o antigo que ganhava 32 mil e COLOCOU UM GENERAL ganhando 45 mil, parem seus alienados, acéfalos de ficar lambendo esse incompetente e demente e se atenham aos fatos, tudo que é contra o Bozo já falam que é de esquerda, é comunista.
Porque não cortam beneficios dos militares que tem beneficios vitalicios e ganham bem mais que a maioria dos trabalhadores??
Dai vem cortar auxilio alimentação, mexer no Plano de Saúde