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O governo Bolsonaro pretende reduzir o auxílio emergencial pago aos trabalhadores informais e desempregados pela metade, segundo afirmação do vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), nesta quinta-feira (20). Essa é a condição imposta pela equipe econômica de Paulo Guedes para que o benefício continue até dezembro.
“Esse benefício emergencial terá o valor de R$ 300. Essa foi uma definição junto à equipe econômica do presidente Bolsonaro por entender que é um valor que vai continuar ajudando todos aqueles que estão passando por essa crise e que necessitam de um braço amigo, de uma força maior do governo federal”, declarou o senador ao falar sobre a redução do benefício.
O governo Bolsonaro, desde o início das discussões sobre o auxílio emergencial, estabelecido através da Medida Provisória 936/2020, defendeu que o benefício fosse no máximo R$200, sendo derrotado em votação no Congresso Nacional.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, afirmou ser absolutamente contrário à proposta do governo federal de cortar o auxílio emergencial, em sua conta no Twitter. Ele denuncia que ao cortar o auxílio, que tem garantindo o mínimo a muitas famílias brasileiras, o governo vai tirar “comida das mesas das famílias, em plena recessão. Auxílio de R$ 600 tem que continuar até dezembro. É hora de impulsionar a economia, não de cortes”, ressaltou o governador.
Segundo integrantes do governo, há a possibilidade de que o presidente Jair Bolsonaro decida por uma corte ainda maior, optando por um meio termo entre os R$ 200 defendidos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e os R$ 300 sugeridos pela ala política do governo.
Para o deputado federal, Orlando Silva, “Bolsonaro vai cortar 350 reais do auxílio emergencial! Vai tirar 350 reais da mesa das famílias para dar dinheiro aos banqueiros”.
Segundo Chico Rodrigues, os detalhes da prorrogação devem ser formalizados pelo governo na próxima terça-feira (25), em cerimônia no Palácio do Planalto.