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Fernando Haddad, o candidato petista lançado por Lula à Presidência da República para as eleições de 2022, em entrevista ainda nesta terça-feira (2), à rádio Bandnews de Manaus (AM), classificou o presidenciável Ciro Gomes, do PDT, como um candidato da direita. “A direita tem o Ciro, Moro, Mandetta, Huck, Dória…”, sentenciou o ex-presidenciável do PT.
Já Ciro Gomes, em recente entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, afirmou que “a minha tarefa é necessariamente derrotar o PT no primeiro turno (das eleições de 2022)”, e avaliou que o partido de Lula “é o menos capaz” de derrotar Bolsonaro.
Ao mesmo grupo Bandeirantes, recentemente, foi a vez de Lula atacar Ciro a quem atribuiu um “discurso da extrema-direita” pelas críticas que faz ao PT, especialmente quanto às denúncias e ações da Operação Lava Jato.
Ciro, que foi ministro do governo Lula, contra-atacou afirmando que o “lulopetismo” representa uma “adversidade intransponível” em sua relação com a legenda. “Eu agora tenho uma adversidade intransponível com o lulopetismo”, acrescentou o pedetista, depois de, em outra ocasião mais distante, mas ainda em pleno governo Bolsonaro, afirmar que o ex-presidente é o líder das “falcatruas” no país.
Por sua vez, em outro episódio também relativamente recente, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse que o ex-ministro é um “coronel oportunista e covarde”.
Ao rebater Gleisi, Ciro afirmou que a petista chefia uma “quadrilha”, uma “organização criminosa”.
Quanto a Bolsonaro…, bem, pelo jeito, trata-se apenas de um detalhe para os que acham que pelo caminho do mútuo flagelamento será possível derrotar a quem consideram o inimigo político principal.
Bolsonaro e o bolsonarismo devem estar muito agradecidos e, certamente, na torcida para que essa escalada de ataques mútuos entre o PT e Ciro continue.
MAC