O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, elogiou o discurso de Lula, “inteligente e equilibrado”, e reafirmou a necessidade de uma frente ampla para derrotar Jair Bolsonaro.
“A tese da frente ampla contra Jair Bolsonaro precisa ser sustentada”, disse.
“E achei importante que ele não tenha se colocado exatamente como candidato, embora ninguém duvide dessa possibilidade”, continuou.
Para Siqueira, é “muito cedo” para dar a candidatura de Lula à Presidência da República como “fato consumado”.
“Ele pode ser, mas temos mais de um ano pela frente e não vamos nos antecipar, porque o quadro do Brasil, neste momento, não é muito bom, é aterrador e assustador dos pontos de vista político, econômico, social e sanitário”, afirmou.
“Se Lula quiser ser candidato, será. E teremos tempo para conversar, vamos tomar decisões sem açodamento”, disse.
PAULO CÂMARA
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que também é do PSB, avaliou que a reconquista dos direitos políticos de Lula “fará diferença no fortalecimento da democracia e no futuro do Brasil”.
JOÃO CAMPOS
O prefeito de Recife, João Campos (PSB), também avaliou as consequências da decisão judicial que tornou Lula elegível: “A democracia e o respeito à lei devem prevalecer sobre qualquer paixão política. Essa é uma questão de justiça, não de ideologia”, acrescentando que a “Constituição garante o direito soberano a qualquer brasileiro de ser julgado dentro da legalidade e dos preceitos da imparcialidade e impessoalidade, independente da coloração partidária”.
TADEU ALENCAR
Já o líder do partido na Câmara dos Deputados, Tadeu Alencar, afirmou que “a sede de condenação terminou por provocar sua nulidade”, concluindo que “o combate à corrupção não se pode fazer à margem da lei”.