Nesta terça-feira (21), o debate sobre o novo relatório da reforma administrativas (PEC 32) deve começar na Comissão Especial na Câmara dos Deputados.
Para pressionar os parlamentares, representantes do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) foram ao Aeroporto Internacional de Brasília em alerta aos parlamentares para que votem contra o projeto. Em seguida, os servidores foram para a frente do Anexo 2 da Câmara dos Deputados.
No corredor de desembarque do aeroporto, os presentes estenderam faixas com mensagens contrárias à reforma e entoaram palavras de ordem, como: “Se votar não volta” e “Se votar na PEC, acabou o seu sossego”.
O Sindilegis afirma, em nota, que “tem redobrado empenho na cobrança de uma postura mais assertiva dos deputados em relação à PEC e vem atuando de maneira incansável para frear o avanço da matéria”.
O presidente do Sindilegis, Alison Souza, afirma que a “reforma” administrativa representa o marco regulatório da corrupção no país e que, mais que nunca, é imprescindível a presença massiva dos servidores para que os deputados vejam a união contra a PEC 32.
Também ocorreram protestos em outros estados, como na Bahia. No Aeroporto de Salvador, manifestantes buscaram sensibilizar parlamentares contra a reforma administrativa.
“Na semana passada, conseguimos convencer alguns deputados e a matéria saiu da pauta. Hoje, faremos novamente essa pressão em todo o Brasil, em especial na capital federal, pois a PEC 32 não é um instrumento de retirada de privilégios, mas sim de destruição do serviço público”, diz Antonio Jair, um dos coordenadores do Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público, que reúne 28 entidades, entre coletivos e sindicatos.