O YouTube excluiu a live em que Jair Bolsonaro divulgou fake news sobre as vacinas contra Covid-19 dos canais de Carlos Bolsonaro e do programa Pingos nos Is, da Jovem Pan.
O vídeo foi excluído do canal de Jair Bolsonaro porque a propagação de mentiras sobre as vacinas infringe as regras da plataforma. Como foi a segunda punição ao canal de Jair Bolsonaro, o canal foi suspenso por sete dias.
Para tentar burlar a restrição, Bolsonaro voltou a publicar a live nos canais de Carlos e do Pingo nos Is.
O YouTube explicou, em nota, que os vídeos foram novamente excluídos “por violar nossas diretrizes, que proíbem conteúdos de criadores que estejam sob alguma restrição”.
“O canal do presidente Jair Bolsonaro segue temporariamente suspenso, impedido de enviar vídeos com novos conteúdos ou fazer transmissões ao vivo, de acordo com a nossa política de alertas e avisos”, continuou.
Caso Jair Bolsonaro volte a descumprir as regras da rede social, seu canal será suspenso por 14 dias. Se reincidir dentro de 90 dias, o canal será permanentemente excluído.
A live também foi excluída pelo Facebook, que proíbe a veiculação de fake news sobre as vacinas em suas redes.
Na transmissão ao vivo, Jair Bolsonaro falou que vacinas causam Aids. Ele ainda mentiu dizendo que estava se baseando em uma matéria da revista Exame, mesmo que a matéria da revista não fizesse essa afirmação e tenha sido uma especulação ano passado.
Na própria live, Bolsonaro estava lendo matérias de um site conhecido por divulgar fake news, o Before It’s News.
Jair Bolsonaro disse que “relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados estão desenvolvendo AIDS muito mais rápido do que o previsto”. Essa fala é exatamente a tradução do título da matéria do site de mentiras Before It’s News.
