
O ex-vereador de Diadema, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho do PT, e o filho dele, Leandro Marinho, entregaram-se à polícia na quarta-feira (16), em São Paulo, para cumprir prisão preventiva por tentativa de homicídio. A prisão de ambos foi decretada pela juíza Débora Faitarone, da 1ª Vara do Júri de São Paulo, na sexta-feira (11).
Maninho do PT e seu filho foram denunciados pelo promotor Luiz Eduardo Levit Zilberman, por tentativa de homicídio por motivo torpe e cruel, pela agressão contra o empresário Carlos Alberto Bettoni em frente ao Instituto Lula, na região do Ipiranga, quando foi expedido o mandado de prisão contra Lula.
A defesa dos acusados entrou com pediu de liminar para que a prisão deles fosse revogada. Porém, o desembargador César Augusto Andrade de Castro, da 3ª Câmara de Direito Criminal, negou o pedido na terça-feira (15).
Segundo o magistrado, a decisão da juíza Débora Faitarone – que decretou a prisão preventiva – não incorreu em qualquer irregularidade formal e apresentou “as justificativas para a segregação cautelar, baseadas no caso concreto”.
O ex-vereador e seu filho se entregaram em delegacia do Mercado Municipal, na região central da capital paulista, e foram levados para o Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade).
Na noite de 5 de abril, o empresário Carlos Alberto Bettoni foi agredido pelos apoiadores de Lula. Empurrado, bateu a cabeça em um veículo que passava pela rua e sofreu traumatismo craniano. Ele precisou ser operado e ficou 22 dias internado.