
O investimento estatal em ativos fixos – que inclui a construção de novas moradias, fábricas, rodovias e portos –, aliado à vigorosa ampliação do mercado interno, fez com que o Produto Interno Bruto (PIB) chinês crescesse 6,8% na primeira metade do ano, atingindo 41,9 trilhões de yuans, o equivalente a 6,27 trilhões de dólares.
Com o resultado, aponta o Birô Nacional de Estatísticas (BNE) da China, o país asiático soma 12 trimestres seguidos de crescimento sustentável entre 6,7% e 6,9%, superando a projeção de 6,5%.
O porta-voz do BNE, Mao Shengyong, frisou que a economia chinesa tem se desenvolvido com solidez nos primeiros seis meses, o que supõe “um bom começo” para as aspirações do país de alcançar um desenvolvimento de alta qualidade com progressos expressivos na reestruturação e na melhora da eficiência econômica.
Os números positivos se espraiam pelo conjunto da economia. O setor de serviços registrou um avanço de 7,6% no primeiro semestre, superando o ritmo de 3,2% do setor primário e de 6,1% do secundário, acrescentou o BNE.
O mercado interno continua sendo o grande motor do crescimento econômico, sendo o consumo final responsável por 78,5% da expansão registrada entre janeiro e junho, superando os 77,8% do primeiro trimestre e os 58,8% do ano passado.
O mercado de trabalho se manteve estável em junho, mês em que a taxa de desemprego se situou na casa dos 4,8% na área urbana, com leve melhora de 0,1% em relação ao ano passado.
Conforme o Birô Nacional de Estatísticas, a economia chinesa continuará evoluindo de forma estável e sólida durante o restante do ano, porque a demanda interna é agora o fator decisivo para o crescimento econômico relativamente rápido e pujante.