Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), da Fundação Seade e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socieconômicos (Dieese), dos empregos gerados entre maio e junho na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), metade foi sem carteira assinada. Dado que pode estar associado ao “grau de incerteza que domina o cenário político e econômico pelo qual atravessa o país”, diz o coordenador da pesquisa, Alexandre Loloian, do Seade.
A taxa média de desemprego na região metropolitana de São Paulo teve ligeiro recuo de maio para junho, passando de 17,4% para 17%. O tempo de procura por trabalho na Grande São Paulo continua alto: 50 semanas, ou quase um ano.
Na semana passada, um mutirão de emprego do Sindicato dos Comerciários de São Paulo reuniu mais de 10 mil pessoas no Vale do Anhangabaú, na região central, em busca de 1.800 vagas.
Esquema é antigo: migração, desemprego e mudança de regime.