Os servidores municipais de Porto Alegre continuam em greve pelo reajuste salarial. O segundo dia (1) de mobilizações foi marcado por caminhada pelo centro da capital gaúcha pelo reajuste salarial que não ocorre desde 2016.
A prefeitura de Nelson Marchezan Jr. já deve aos servidores um reajuste de 6,85% referentes ao mês de maio de 2016 a abril de 2018, denuncia o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa). “Além disso, Marchezan quer cortar direitos conquistados há anos por meio de projetos de lei que tramitam na Câmara.”, diz o Simpa.
A prefeitura se nega em negociar com a categoria se a greve continuar e acusa os servidores de irresponsabilidade: “Vivemos um período crítico, de frio intenso, e vidas podem ser colocadas em risco com esta paralisação irresponsável”, diz em nota.
Além do reajuste salarial os servidores lutam contra o projeto de reforma da previdência: “Marchezan quer cortar direitos conquistados há anos por meio de projetos de lei que tramitam na Câmara. A união e a articulação da categoria conseguiram barrar o pior deles (o PLCE 08/18), mas outros oito, que atacam o funcionalismo, ainda serão apreciados.”, diz o Simpa em nota.
SERVIDORES DA SAÚDE
Após mediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), os trabalhadores do Instituto Médico de Estratégia e Saúde da Família (Imesf) encerraram a greve de um dia da categoria. A decisão foi tomada após acordo com a prefeitura, que garantiu a manutenção dos 10% do incentivo sobre o salário-base dos profissionais e a irredutibilidade dos vencimentos e se a negociar, até outubro, um reajuste salarial aos servidores do Imesf.