Em assembleia geral no último dia 1º, os auditores fiscais federais agropecuários rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada à categoria pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A nova proposta previa reajuste de 23%, divididos em 2025 e 2026, sem qualquer reajuste para 2024.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), o índice foi rejeitado por 98% da assembleia, que contou com 1835 votos e 6 abstenções. “Não teve encaminhamento de acordo. Eles apresentaram alguns valores para a gente. Melhorou um pouco, mas está muito longe ainda do que a gente espera para corrigir as distorções que existem entre a nossa carreira e as outras de auditoria”, afirmou Janus após a reunião com MGI.
A mobilização da categoria, chamada de operação reestruturação, teve início no último dia 22 de janeiro. As atividades de vigilância em portos, aeroportos, frigoríficos e as análises laboratoriais continuam acontecendo, contudo os auditores agropecuários deixam de cumprir horas extras não remuneradas, atuando estritamente dentro de suas jornadas oficiais de trabalho, de acordo com o Anffa.
A entidade destaca, em nota, que algumas tarefas não estão incluídas na operação, são elas: cargas vivas e perecíveis; diagnóstico de doenças e pragas de controle do Mapa; e certificados veterinários internacionais para viagem de animais de companhia.
“Os auditores fiscais federais agropecuários vão continuar a mobilização nacional que reivindica a valorização da carreira responsável pela segurança dos alimentos no Brasil”, disse o sindicato em nota. O MGI não divulgou uma possível data para uma nova reunião.
