O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu neste sábado (1), em Montevidéu, Uruguai, a candidata na eleição para a presidência do Equador, Luisa González.
Lula, que esteve na capital uruguaia para a cerimônia de posse do novo presidente do país, Yamandú Orsi, disse que os dois trataram do “contexto político na América do Sul”, além de expressarem “concordância na importância do fortalecimento da democracia e da justiça social no continente”.
Em nota divulgada pelo governo federal, o presidente brasileiro expressou seu desejo de que “as eleições no segundo turno no Equador”, previstas para o dia 13 de abril, “transcorram de forma pacífica e dentro da normalidade, e que a vontade do povo equatoriano prevaleça”.
A viagem ao Uruguai é a primeira de caráter internacional de Lula, desde que precisou passar por uma cirurgia para conter um sangramento no cérebro.
Dentre os compromissos, o presidente já se encontrou também com outros presidentes sul-americanos que estarão na posse de Orsi.
A comitiva de Lula é integrada Celso Amorim, chefe da Assessoria Especial da Presidência, Gleisi Hoffmann (PT), futura ministra da SRI (Secretaria das Relações Institucionais), Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia, Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, e Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores.
QUEM É LUISA GONZÁLEZ
A candidata equatoriana é de oposição e disputará o 2º turno contra o atual presidente do Equador, Daniel Noboa, da Ação Democrática Nacional, de centro-direita.
Em 9 de fevereiro, no 1º turno, houve praticamente um empate eleitoral entre os dois. González teve 43,87% dos votos válidos, enquanto Noboa alcançou 44,34%.
González, 45 anos, nasceu em Quito, capital do país. Formou-se em direito pela Universidade Internacional do Equador e é mestre em economia internacional e desenvolvimento pela Universidade Complutense de Madri.
Em suas redes sociais, escreveu Lula:
“Recebi Luisa González, candidata a presidenta do Equador, para uma conversa na manhã desse sábado a pedido dela. Tratamos do contexto político na América do Sul. Expressamos nossa concordância na importância do fortalecimento da democracia e da justiça social no continente. Desejo que as eleições no segundo turno no Equador transcorram de forma pacífica e dentro da normalidade, e que a vontade do povo equatoriano prevaleça”.
