Derrite quis esvaziar a PF pela atuação dela contra o PCC e as fraudes bancárias, diz deputada

Deputada Camila Jara (PT-MS) (Foto: Kayo Magalhães - Câmara dos Deputados)

“Eles querem destruir o PL Antifacções e impedir a Polícia Federal de cumprir sua função”, afirma Camila Jara (PT-MS)

A deputada federal Camila Jara (PT-MS) denunciou que a tentativa de Guilherme Derrite (PP-SP) de esvaziar o PL Antifacção e tirar dinheiro da Polícia Federal está relacionada ao sucesso das operações que desmontaram o esquema de lavagem de dinheiro do PCC no mercado financeiro.

Em vídeo publicado nas redes sociais, a parlamentar comenta que o Banco Master, que foi liquidado pelo Banco Central por fraude de R$ 12 bilhões, tinha relação com gestoras de recursos que foram alvo da PF na Operação Carbono Oculto.

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Após o Banco Central barrar a tentativa do Banco de Brasília (BRB) de comprar o Banco Master por R$ 2 bilhões, deputados bolsonaristas pressionaram pela aprovação de uma lei que permitiria ao Congresso Nacional demitir diretores do BC.

Já no caso do Projeto de Lei Antifacção, Camila Jara avalia que a extrema-direita conseguiu emplacar Guilherme Derrite (PP-SP), ex-secretário de Segurança Pública de Tarcísio de Freitas, como relator do projeto exatamente para tentar esvaziar o projeto e atrapalhar a Polícia Federal.

“O que ele [Derrite] faz? Tenta esvaziar o projeto e retirar o poder da Polícia Federal, que atua justamente nas ligações do PCC com o mercado financeiro”, disse.

“Eles querem destruir o PL Antifacções e impedir a Polícia Federal de cumprir sua função”, continuou.

“Não aceitaremos nenhum corte de recursos da PF e nenhum relatório que favoreça as facções e o crime organizado”, concluiu.

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