Desde o início da tarde de segunda-feira (16) desempregados já formavam fila por uma vaga de emprego que iniciou o cadastramento às 8 da manhã de terça-feira (17), no Vale do Anhangabaú, na região central da capital paulista.
Nesta tarde, uma multidão já ocupa o local em busca de uma das 4 mil vagas oferecidas.
O Mutirão de Empregos é uma iniciativa do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, com apoio da União Geral dos Trabalhadores (UGT), do Sindicato dos Padeiros de São Paulo e do Sindicato de Asseio e Conservação (Siemaco) em parceria com 42 empresas de diversos setores.
As vagas variam entre setores da Tecnologia da Informação (TI), costureiras, ajudantes gerais, caixa, repositores, padeiros, confeiteiros, vendedores, entre outros.
De acordo com o Sindicato dos Comerciários a previsão inicial era a distribuição de até 2.000 senhas, mas 6.000 devem ser entregues. Até as 9h30, 1.151 já tinham sido distribuídas. Quem não passar pelo recrutamento nesta terça-feira, mas tiver senha, poderá voltar na quarta-feira (18) e quinta-feira (19).
Essa é a quarta edição do Mutirão que, a cada ano, recebe milhares de interessados, muitos deles desempregados há dois anos ou mais, como Priscila Pereira, de 34 anos, ouvida pela reportagem do G1.
“Eu sabia que estava ruim, mas não sabia que era desse jeito”. Priscila contou que é formada em gastronomia, com mais de três anos de experiência e que, na falta de emprego na sua área, já trabalhou como babá e cuidadora. “Eu fiz um monte de entrevistas e ninguém dá nem resposta”.
O mutirão prossegue até sexta-feira (20) e, segundo os organizadores, serão distribuídas 1.500 senhas por dia.
