O pastor e deputado federal Marco Feliciano (SP) foi expulso, na segunda-feira (6), do Podemos por “incompatibilidade política” e “infidelidade partidária”.
A executiva nacional do partido se reuniu e decidiu por expulsar o pastor por este ter declarado “apoio irrestrito” ao governo de Jair Bolsonaro, enquanto o partido se mantém independente e fazendo críticas ao governo.
Enquanto o Podemos lançava o senador Álvaro Dias (PR) nas eleições presidenciais de 2018, Feliciano declarou apoio a Bolsonaro.
Segundo a assessoria do partido, a expulsão se deu por “incompatibilidade política”, expressa no apoio do pastor ao governo de Jair Bolsonaro.
O processo de expulsão de Feliciano começou na executiva estadual de São Paulo. Perdendo a votação, Feliciano recorreu à instância nacional do partido.
Na representação que originou a expulsão do deputado há uma série de acusações a ele, entre elas os gastos de R$ 157 mil referentes a tratamento odontológico reembolsados pela Câmara, apoio irrestrito ao presidente Jair Bolsonaro, acusações de assédio sexual no gabinete, recebimento de propina, pagamento a funcionários fantasmas e até comentários ofensivos sobre o cantor e compositor Caetano Veloso.
“O parlamentar havia recorrido da decisão anterior, obtendo, por maioria, o afastamento das alegações de condutas inadequadas”, informou a legenda.
Mesmo sem partido, Feliciano não perderá seu mandato na Câmara. Tudo indica que ele seguirá para o partido que Bolsonaro está tentando fundar, o Aliança pelo Brasil.
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