O jornal Folha de S. Paulo informou que solicitou ao Planalto uma cópia do resultado do exame de Bolsonaro, que teria dado negativo para coronavírus, mas não obteve resposta.
O jornal não informou quando foi feito o pedido.
Pelo menos seis pessoas da comitiva de Bolsonaro e que estiveram próximas dele durante a viagem aos EUA estão infectadas com o novo coronavírus.
Contraíram a doença o chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), Fabio Wajngarten, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) e o diplomata Nestor Forster, indicado para o cargo de embaixador do Brasil em Washington, e a advogada de Bolsonaro, Karina Kufa. O caso mais recente é de um empresário que não quis se identificar.
E o marqueteiro do Aliança do Brasil, o publicitário Sérgio Lima, é a sexta pessoa que esteve com a comitiva de Bolsonaro nos Estados Unidos a testar positivo para o coronavírus. Ele não viajou no avião presidencial, mas esteve junto com o grupo durante reuniões na Flórida.
Bolsonaro esteve próximo do prefeito de Miami, Francis Suarez, que deu positivo para o novo coronavírus (Covid-19).
Uma série de membros da comitiva oficial aguarda os resultados dos seus testes ou ainda não os divulgaram. São o presidente da Embratur, Gilson Machado, do secretário Aquicultura e Pesca, Jorge Seif, do presidente da Apex, Sergio Segovia, do chefe do escritório da Apex em Miami, Mauro Cid, do secretário de Comércio Exterior, Marcos Troyjo, e da Secretária Especial do PPI, Martha Seiller.
O ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, Raul Botelho, tiveram resultado negativo.
Bolsonaro diz que deu negativo o teste, mas deve fazer dois novos exames nesta semana.
Os exames que deram negativo foram: a primeira-dama Michelle Bolsonaro; os ministros Fernando Azevedo (Defesa), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Augusto Heleno (Segurança Institucional); o governador Ratinho Junior (Paraná); o senador Jorginho Mello (PL-SC), os deputados Eduardo Bolsonaro (sem partido-SP) e Daniel Freitas (PSL-SC) e o assessor para assuntos internacionais da Presidência, Filipe Martins.
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