Na tarde desta quarta-feira (1), o Ministério da Saúde atualizou o número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus no país para 6.836. O número de mortes por Covid-19 chegou a 240.
Os novos casos somaram 1.119 neste balanço. O índice de letalidade ficou em 3,5%.
Ontem, o país contabilizava 201 óbitos e 5.717 casos confirmados da doença.
As mortes estão assim distribuídas pelos estados brasileiros: São Paulo (164), Rio de Janeiro (28), Ceará (8), Pernambuco (8), Piauí (4), Rio Grande do Sul (4), Paraná (3), Amazonas (3), Distrito Federal (3), Minas Gerais (3), Bahia (2), Santa Catarina (2), Rio Grande do Norte (2), Alagoas (1), Maranhão (1), Mato Grosso do Sul (1), Goiás (1), Paraíba (1) e Rondônia (1).
Em São Paulo, o aumento no número de mortes confirmadas com relação ao dia anterior foi de 21%. Foram confirmadas 28 mortes somente hoje, com o maior aumento em números absolutos em um período de 24 horas.
Até o momento, já foram registrados óbitos em 16 municípios: São Paulo, Guarulhos, Osasco, Embu das Artes, Ribeirão Preto, Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Sorocaba, Taboão da Serra, Campinas, Caieiras, Suzano, São Sebastião, Vargem Grande Paulista e Cotia.
Entre as 164 mortes, 20 tinham mais de 90 anos; 50 na faixa de 80-89 anos; 45 entre 70-79; 32 de 60-59 anos.
Outros 17 tinham idade equivalente ou inferior a 59 anos, todos com comorbidades que, assim como os idosos, representam grupo mais vulnerável a complicações da COVID-19. O total soma 96 homens e 68 mulheres.
TESTES
O secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann, afirmou que há ainda 16 mil exames que aguardam o processamento para detecção de novos casos de Covid-19.
Deste total, 201 são de pessoas que já morreram.
São Paulo tem enfrentado dificuldades em dar conta dos testes que chegam ao sistema de saúde. No sábado, existiam 12 mil exames na fila, nesta quarta-feira, são 16 mil.
O secretário de Saúde justificou que faltaram insumos para realizar os testes. Até o início da semana, a capacidade de processamento era de 450 exames por dia, número aquém da demanda.
Levantamento do jornal “Folha de São Paulo” aponta que os cemitérios públicos da cidade de São Paulo estão recebendo diariamente de 30 a 40 corpos de pessoas que morreram com suspeita de estarem contaminadas pelo novo coronavírus, mas sem que a condição fosse avalizada pelo teste laboratorial.
Em quase todos os casos, os médicos que assinam os boletins de óbito, fundamentais para a permissão do sepultamento, afirmam que aguardam os resultados de exames para comprovação da causa da morte e apenas apontam suspeita de Covid-19.