O presidente da China, Xi Jinping, reiterou, na terça-feira, 14, que seu governo está pronto para continuar com o intercâmbio de conhecimentos e experiências na prevenção e o controle do Covid-19. Em conversas telefônicas com vários líderes mundiais também ressaltou a disposição do país de contribuir para superar o desafio atual e prevalecer sobre a epidemia.
Xi expressou seu apoio ao presidente finlandês, Sauli Niinisto, na luta contra o coronavírus, afirmando que “a China está pronta para trabalhar com outros países para impulsionar na causa da saúde pública global”, acrescentando que o país dará prioridade para elevar a capacidade de produção de suprimentos médicos, manter estáveis as cadeias industriais e de suprimentos globais e contribuir para a cooperação internacional contra a epidemia e a estabilidade econômica mundial”.
E frisou que “a humanidade é uma comunidade com um futuro compartilhado”.
Niinisto agradeceu o apoio e ressaltou a importância chave da cooperação de Xi com a Organização Mundial da Saúde e os países europeus, assim como o estímulo à cooperação mundial para a segurança na saúde pública no contexto do Grupo dos 20.
Em outra conversa divulgada no dia 14, o presidente chinês e seu homologo Aleksandar Vucic, da Sérvia, falaram sobre a estreita cooperação que para frear o coronavírus no país europeu.
Especialistas médicos chineses estão em Milão, na Itália, um dos focos mais graves, para onde transportaram mais de 17 mil toneladas de ajuda humanitária e médica, incluindo equipamentos utilizados em unidades de terapia intensiva, como ventiladores e monitores. Já em Roma, foram entregues à Cruz Vermelha italiana máscaras médicas, kits de teste do coronavírus e outros itens de proteção.
A colaboração internacional praticada pela China tem sido decisiva para enfrentar os problemas nas regiões mais afetadas pelo Covid-19. Foi proporcionada ajuda humanitária a 89 países na Ásia, Europa, África, as Américas e o Pacífico Sul e a quatro organizações internacionais, informou a Agencia Xinhua.
Mas, os avanços positivos na derrota do vírus não tiveram o efeito de relaxar a proteção. Ante a ausência ainda de uma vacina e o temor de novos rebotes de contágios, as autoridades de Pequim começaram a aplicar uma quarentena preventiva obrigatória de 14 dias para toda pessoa que chegue à cidade desde outras partes do país, inclusive se tiveram resultado negativo na prova de coronavírus.
O Ministério de Ciência e Tecnologia da China informou sobre a continuação de ensaios de vacinas em humanos contra o Covid-19. As autoridades aprovaram as primeiras provas para uma vacina desenvolvida pela Academia Militar de Ciências Médicas e o grupo de biotecnologia CanSino.