O presidente russo Vladimir Putin chegou nesta quarta-feira (15) a Pequim para a primeira viagem ao exterior desde sua reeleição em março, quando conquistou quase 88% dos votos. A visita de Estado terá a duração de três dias: no segundo, Putin permanece na capital chinesa e, no dia 17, visitará a cidade de Harbin, na província de Heilongjiang.
Os dois líderes tiveram uma reunião em formato reduzido e outra mais ampla. Após as conversas, deste dia 16, as partes assinam vários acordos e documentos.
Yuri Ushanov, assessor para questões internacionais do dirigente russo informa que a assinatura do documento conjunto coincide com o 75º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.
O documento de 30 páginas, esboça “novas vias de desenvolvimento de todo o conjunto de laços bilaterais e se destaca o papel líder da Rússia e China na configuração de uma ordem mundial justa e democrática”, adiantou Ushanov.
“As conversas que se dão um clima amistoso e construtivo manifestam a importância que tanto Moscou quanto Pequim conferem ao desenvolvimento e ao fortalecimento de uma ação global e à cooperação russo-chinesas. Esta associação serve sem dúvida de modelo sobre como devem se construir os laços entre Estados vizinhos”, afirmou Putin, ressaltando que a associação entre os dois países é “uma esperiência multifacética e mutuamente benéfica, o que inclui muitas conquistas importantes em diversas áreas”.
Os dois países, prosseguiu Putin, levam a cabo uma política exterior independente e trabalham juntos para criar “uma orden mundial multipolar mais justa e democrática que deve basarse no papel central da ONU e seu Conselho de Segurança, no direito internacional, diversidade de culturas e civilizações e um cuidadoso equilíbrio de interesses de todos os participantes da comunidade internacional”.
