O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (23), novo recorde de mortes por coronavírus em um único dia. Nas últimas 24 horas foram registrados 407 óbitos, chegando a 3.313 vítimas da Covid-19 no país – 8,2 % a mais em relação ao dia anterior.
Já os casos confirmados da doença chegaram a 49.492, na quarta eram 45.757 – 14% a mais. O número de pacientes recuperados é 26.573. A taxa da letalidade da doença é de 6,7%.
De acordo com o Ministério da Saúde, os estados com mais mortes confirmadas pela Covid-19: São Paulo (1.345), Rio de Janeiro (530), Pernambuco (312), Ceará (266) e Amazonas (234).
A região com mais casos confirmados é a Sudeste, com 25.583 (51,7%). Na sequência estão Nordeste, com 13.381 (27%); Norte, com 5.514 (11,1%); Sul, com 3.191 (6,4%), e Centro-Oeste, com 1.823 (3,7%). A taxa de letalidade no país é de 6,7%.
Com relação aos outros estados, os número de mortes são: Acre (10); Alagoas (22), Amapá (16); Bahia (59); Distrito Federal (25); Espírito Santo (42); Goiás (23); Maranhão (76); Mato Grosso (7); Mato Grosso do Sul (7); Minas Gerais (51); Pará (53); Paraná (60); Paraíba (40); Piauí (15); Rio Grande do Norte (34); Rio Grande do Sul (29); Rondônia (5); Roraima (3); Santa Catarina (39); São Paulo; Sergipe (8); Tocantins (2).
Os números oficiais não incluem as subnotificações, ou seja, pessoas que morreram nos últimos dias com os mesmos sintomas causados pelo novo coronavírus, mas que não tiveram a causa da morte investigada ou concluída até o momento.
INTERPRETAÇÃO
Ao comentar o crescimento de casos, o ministro Nelson Teich disse que não é possível interpretar se os dados mostram avanço da doença ou de diagnósticos médicos.
“Em relação aos números, sobre casos novos e óbitos, a gente teve um aumento nos óbitos que foi acima do que vinha acontecendo anteriormente”, disse.
Sem dar detalhes, Teich disse que “o foco agora é a gente ter ações”. “Estamos focados em fazer com que isso aconteça da forma mais rápido possível”, afirmou, sem esclarecer sobre o que estava falando, em termos práticos.
“Na prática, o que se tem que fazer é acompanhar dia a dia. Se for uma linha de tendência de aumento, os números dos próximos dias vão aumentar cada vez mais, e a gente vai saber que isso não é um esforço pontual, é uma tendência. Por isso comentei ontem também que as expectativas, os modelos, as previsões, têm que ser feitos usando os dados mais recentes”, analisou o ministro.
“Essencialmente, o que a gente vai ter que fazer é ver os próximos dois dias, o que vai acontecer. Com isso a gente vai ter uma ideia, um fato do que está acontecendo, e vai tomar as ações necessárias”, acrescentou.