O governo Temer anunciou que não vai pagar nem a despesa que o Exército teve em 2017 com as operações no Rio de Janeiro – R$ 1,6 bilhão -, nem muito menos as da intervenção deste ano, que são mais R$ 1,5 bilhão, segundo o general Walter Braga Netto, interventor no Estado. O máximo que Temer se comprometeu foi com R$ 1 bilhão, mesmo assim retirados de parte dos R$ 8 bilhões que o governo pretende arrecadar com a reoneração da folha salarial. Esse é um recurso que pertence ao orçamento da Seguridade Social, que havia sido cortado com a desoneração de Dilma, e agora desviado para diferentes fins.
Paladino da impunidade dos ladrões do dinheiro público, Gilmar Mendes, na sessão do STF de quarta-feira, agrediu os ministros Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Luís Fux, que têm a posição de que os corruptos devem ir para a cadeia, após serem condenados em primeira e segunda instâncias. “Vossa excelência é uma desonra para o Tribunal”, reagiu o ministro Barroso. “Não tem ideias, não tem patriotismo, está sempre atrás de algum interesse que não é o da Justiça”.
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